Como nós fazemos

PROCESSO NATURAL

O método de processamento é o fator que mais contribui para o perfil de sabor de nosso café, aqui no Circuito das Águas Paulista podemos adotar o método natural pois a colheita é normalmente seguida de uma estação mais seca e bem ensolarada. Este processo não é apenas o mais antigo como também aquele que é valorizado por preservar a doçura e complexidade naturais, produzindo um café ao mesmo tempo suave e encorpado na xícara.
No processo natural os frutos são secos com todas suas camadas intactas, ou seja, a casca e a polpa não são separados na secagem, o que vai resultar em um sabor marcante, muito mais doce e frutado. Logo após ser colhido, o café é peneirado manualmente para separar pedaços de terra, galhos e folhas sendo imediatamente espalhados sobre os terreiros para secar ao sol. No terreiro o café deve ser mexido de hora em hora para que seque uniformemente. Ele será amontoado no final do dia de coberto durante a noite. Dependendo do clima, este processo pode continuar durante várias semanas para cada lote de café. Quando o teor de humidade das frutas cai para 11 %, estão prontas para o benefício que consiste na remoção das camadas exteriores do fruto seco. Já descascado o café fica pronto para classificação, ele vai ser separado pela qualidade e tamanho de grãos. Após a classificação os grãos estão finalmente prontos para serem torrados.

A escolha dos grãos e o ponto de torra são para o café como estilo é para a arte. Podemos dar o mesmo tipo de material para diferentes artistas produzirem, mas cada um terá sua própria maneira de interpretar e conceber. Café brasileiro é definitivamente um material excelente e tem inspirado torrefadores ao redor do mundo na criação de suas próprias obras, as vezes preservando as características de origem e muitas vezes não.
Nossos torrefadores têm seu próprio estilo, eles entendem as característica do café baseado na produção local, permitem o destaque de sabores e qualidades aromáticas específicos apresentando um resultado característico que nós carinhosamente chamamos de 'gostinho da fazenda’.
Um gosto que nós reconhecemos como nosso e assinamos em baixo.